Explosão de Sentimentos

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            “Vivo num mundo onde tudo é sentimento, tormentos, momentos, eventos. Amor, dor, vida, explosão de cores sem saída. A adolescência é cercada de idas e vindas, mesmo que ainda, você não saída como lidar, às vezes a gente pode saber como fazer, entender por que sentimos coisas diferentes, saber lidar com todo tipo de gente. Para no final não explodir. Não decepcionar a todos e saber se sair.”
            Adolescência é uma fase de descobrimento onde tudo é novo, a fase que a flor estava fechada e se abre. Fica difícil por que a flor (NÓS, ADOLECENTES!) tem que, agora, lidar com o vento, chuva sol, coisas que, antes, eram desconhecidas para essa bela flor.
            A flor está crescendo, ela esbanja cheiros, cores, e beleza, mas dentro de si sente uma particular dificuldade. Em um dia caiu pólen das patinhas da abelha que passava por ali, o pólen caiu na terra, com a ajuda da chuva e do sol, um brotinho verde saiu de dentro dela. Suas pétalas estavam fechadas, e ela por muito tempo ficou ali para até que cresceu.
Tudo foi num dia normal, até o meio dia a flor deixou esparramar-se uma pétala que ficou aberta, a flor se assustou e ficou com muito frio quando anoiteceu, no outro dia sentiu muito calor por que o sol, agora, batia mais intenso nela, por dentro. Demoraram mais dias e com a ajuda da chuva, que era aparentemente desagradável para ela, ela cresceu, abriu-se totalmente, e apôs crescer o máximo que podia, deitou-se ao chão e definhou, morreu, a flor nasceu, cresceu e morreu é o ciclo natural da vida.
Essa pequena historia é um exemplo de que até as flores sofrem turbulências, não bem de sentimentos, mas de coisas que para ela eram irreconhecíveis, que nunca tivera contato antes, como é para agente. Minha mãe que me contou esse exemplo, eu estava na mesma situação da flor triste, incompreendida, sofrendo turbulências de coisas novas. Meus seios cresciam, eu menstruei, tive a invejada, mas horrível, TPM, me senti um morango no meu de uma plantação de cenouras.
            Aprender a lidar com sentimentos é algo estranho, que leva tempo, dedicação, reflexão. Conhecer a si próprio, prestar atenção aos pequenos detalhes. Por que todo mundo cresce, todo mundo morre, mas sempre é uma experiência única.

A felicidade nas coisas simples? Ou nas complexas, menos valorizadas?

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            Não é justo ser ignorado apenas por não ter um “tamanho”, pois algumas coisas são tão lindas, e tão desvalorizadas. A felicidade está sim nas coisas simples, que são tão complexas como as grandes. Ou você acha que uma ponte, do tamanho do mundo, rude e indelicada, é mais bonita que uma flor, pequena, delicada e cheirosa?
            Nós podemos encontrar mais alegria e complexidade nas coisas que antes pensávamos ser pequenas, sem importância, muito simples. A felicidade não está nas coisas simples, por que simplicidade de mais não traz encantamento, não traz magia, elas só são tão comuns que passam a ser tidas como nada.
            Você pode prestar atenção até na costura de uma roupa, como as linhas se encontram, se entrelaçam, isso pode ser algo bonito, complexo, pequeno e comum. Essa é a melhor parte por que a gente não teria que buscar muito, procurar intensamente, por que estaria debaixo de nosso nariz.
            Às vezes as coisas estão tão obvias que nós nunca poderíamos pensar que estariam ali, devo tentar prestar mais atenção nas coisas mais comuns, nas menos valorizadas.

Ângulos errados, ângulos certos.

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            Não é possível que alguém seja igual a outro alguém, todos temos algo de diferente que possamos dizer: “Essa é a minha marca”, todos têm as coisas que nós fazem ser únicos, exclusivos. Até existem alguns estilos que não são compreendidos por seu jeito “estranho”, na visão dos outros, de pensar. Por isso a cada dia temos que aprender a lidar com novos tipos de pessoas.
            Tudo tem haver com o que queremos conseguir, tem haver com o nosso ângulo de vista do mundo, das pessoas, de si próprio. Algumas pessoas têm o ângulo errado? Algumas têm o ângulo certo? Isso depende do... Ângulo, de cada pessoa.
            Saber compreender todos os estilos, tribos, jeitos, modos, visões e ângulos das pessoas realmente não é algo fácil. Ninguém, eu acho de acordo com meu ângulo de visão, sabe respeitar, não só na frente, todos os estilos de vida. Sempre a uma crítica, e essa crítica realmente existe,a final nada é cem por cento perfeito. Tudo pode depender de sua formação.
            E nem sempre somos o que somos, às vezes tentamos mudar nosso ângulo, se espelhando em outras pessoas. Podemos tentar imitar, copiar, xerocar outras pessoas e por mais que possamos conseguir sempre acabamos deixando “cair à máscara”, afinal nós explodimos quando tentamos fazer algo que não vão de acordo com o que achamos.
            A vida é muito pequena para ser desperdiçada, por isso vamos tentar escolher bem o que “ser”, pensar, como agir. Tendo em mente que a gente só é uma coisa, quando, sinceramente, somos o que a gente é, do nosso jeito. Aceitando bem as críticas para mudar o que, antes, não víamos que estava errado. Mas é importante lembrar-se nunca, (NUNCA!) iremos agradar a todos.

Partindo para o lado bom da vida.

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            Ela deitou-se na grama do seu belo jardim, o mais florido, observou atenta o verde da grama, as flores que pareciam se esculpidas por um anjo, o brilho cintilante do sol que batia em seus cabelos, fazendo os seus cachos loiros ficarem intensamente maravilhosos. E por fim olhou as nuvens... Viu um girassol, um colar de pérolas, um filhote de cachorrinho, e milhares de outros desenhos...
            Deliciou-se com o bater do vento em seu rosto, sabendo que lhe restava apenas pouco tempo, tocou em seu coração que lhe ardia como fogo. Aproveitou o azul imenso do céu para se acalmar. Viajou no seu pensamento. Se despediu telepaticamente de todos que a conheciam. Sentou-se na grama e sentiu um pontada em seu peito, tentou ficar calma. Arrancou um girassol meio aralanjado que pôs em seguida no seus cabelos. Sentiu pontadas ritmadas. Pareciam não querer parar.
            Deitou-se na grama novamente, um pássaro branco vôo no céu passando pelo meio, exato, do sol. Riu e se viu deitada ali. Uma única lagrima caiu de seus olhos. Percebeu que já não mais sentia a grama em seus braços, nem mas sentiu o tecido sedoso de seu vestido listrado. Não sentiu mais o girassol que estava como um acessório no seus cabelos.
            Sentiu como se fosse uma flor dente de leão que viajava pelo ar como se estivesse sido soprada. Parecia, de repente, que estava afundada em um monte de algodão, mas ainda sim respirava livremente... Deixou-se seguir a luz intensa que a chamava.
            No outro dia uma menina foi encontrada dormindo, ou melhor morta, mas ainda sim tinha as bochechas coradas, o cabelos brilhantes com o girassol preso, um sorriso leve em seu rosto. Seus amigos e parentes choravam sua perda, mas sentiam um alivio no coração por saber que a garota jamais sofreria de novo, estaria no aconchego feliz das nuvens que eram formas , sim, como ela imaginará antes de morrer, alem do mais tinham gosto, cheiro e abrigavam-na como uma cama mais que fofa.
            A menina jamais sentiria as dores de novo, a menina jamais sentiria tristeza, ela estaria guardada, alegre, lá em cima orando por seus amigos, por seus parentes.
Câmbio, desligo.

Viagem ao centro de alguem

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            Sabe aquele ditado que diz: Os olhos são a porta para a alma? Eu estou acreditando cada vez mais, mais e mais nele. Comecei a prestar atenção nos sinais que nossos olhos são. Eles choram quando estamos tristes, eles se dilatam quando estamos sentindo atração por alguém e a olhamos. Nossos olhos falam, brilham quando estamos alegres. Será que se eu olhar bem fundo nos olhos de alguém poderia fazer uma viagem pela alma dessa pessoa?
            Seria neste caso uma viagem ao interior de alguém, viríamos as emoções em forma de cores? De formas? Será que o amor tem formato de coração, de cor vermelho, e com cheiro e sabor de morango? Será que a alegria é uma carinha rindo, de cor amarela, e com cheiro e sabor de laranja? Não sei, mas se viajasse por dentro de uma pessoa eu veria cores? Verias formas? Momentos que ela odiou ou amou? Será que eu sentiria sabor? Será que eu sentiria gosto?
            Uma viagem por dentro de uma pessoa é saber o que ela acha, as suas opiniões, ver por que ela se comporta daquele modo, saber suas razões e finalmente... Compreende-la! E se fosse a uma viagem a alguma pessoa ruim será que iria ver formas de caveira, de cor preta ou marrom, e sabor amargo? Não sei.
            Só sei que quando olho nós olhos de alguém dentro, lá no fundo eu sinto algo diferente como se por instantes fosse tele transportada para dentro da pessoa numa velocidade maior que a da luz, nosso corpo iria se desmaterializar e iríamos feito dentes de leões soprados voando sobre o ar, só que depois iríamos esquecer de tudo que havíamos feito e vivido dentro daquela pessoa, apenas iríamos ficar com a mera lembrança que segundos atrás havíamos feito algo bom, não saberíamos o que, mas saberíamos que seria bom fazer isso outra vez, sentir de novo a gostosa sensação.

Alguem para chamar de "amiga"!

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                Às vezes eu me pergunto se sou desse mundo, se moro realmente aqui. Será que estou no lugar errado e por isso não me identifico com, pelo menos, uma pessoa? Não sei! O problema que vivo é a falta de ter quem mim entenda, ter quem eu me sinta segura em falar segredos, compartilhar coisas, dar presentes. Chamar de “amiga”! Não estou dizendo que todos que me conhecem me odeiam, nem que não tenho nenhuma menina com eu sinta mais afinidade. Porem nunca posso me abrir normalmente. Pedir colo, ler meus textos para ela. Receber broncas por ter tirado uma nota baixa, como se fosse até minha mãe. Falar de coisas que as vezes penso duas vezes para revelar ao meus pais, e quando vou falar com ela, é num instante. Sinto falta de alguém me ouça, mas que seja ouvida. De alguém que me entenda, mas que me de broncas quando eu errar. De alguém que me ame, como eu realmente sou. Sinto muita falta.
            Eu já tive algumas amigas que senti aquele carinho maior, e até pensei que fosse uma “Amiga-conte-comigo-para-tudo”, mas sempre me decepciono e acabo descobrindo que nem sempre essa amizade é um imenso jardim, só de flores sem nenhum espinho, em nenhuma delas. Libero-me e desabafo em todo lugar que posso, no computador, em caderninhos, em minha cabeça... Belos ouvintes, mas não falam nada, é como amar e não ser amado, os papeis são ótimos ouvintes, mas qualquer um que lê sabe o que eu não queria ter contado a ninguém. O computador, é um ótimo ouvinte e mesmo que algumas pessoas tentem me ajudar não é a mesma coisa, por que preciso de algo “ali”, concreto, de que eu esteja realmente convicta, afinal eu não vejo a “cara” de ninguém na tela, quer dizer vejo, mas não sei se aquilo é verdadeiro. A minha mente, ótima ouvinte e até me dá dicas (eu me dou dicas dizendo melhor!), mas não recebo críticas para que eu aprenda afinal ela sou eu.
            A vida só faz sentido se temos alguém que nos acompanhe que nós possamos seguir. A vida só faz sentido, quando agente sabe que é amada. Quando agente sabe que não estamos sozinhas. A vida não tem sentido em amar e não se amado. Compreender e não ser compreendido. Agente prefere dar, mas isso só por que: é dando que se recebe. Então agente faz com intenção de receber, de usufruir. Será que estou no planeta errado, apenas disfarçada de humana, terráquea, ou será que eu sou uma humana disfarçada de alienígena. De qualquer jeito ninguém se aproxima de mim, ou ninguém se aproxima de mim o máximo para eu poder não mais sofrer em silêncio.
            Amizade é casamento: Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe... Dividir momentos, sonhos, medos, felicidades, nossas aberrações, nosso, verdadeiro, jeito de ser... Em fim tudo!
Câmbio, desligo.

Errar é humano?

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Às vezes pensamos que o mundo está contra nós, mas não paramos para perceber que agente que está contra o mundo! Sem dar valor para aquelas pessoas que realmente dão valor a nós. Fazendo elas se sentirem tristes. Pois bem, errar é humano? Ai que eu me pergunto. E ai que venho com a resposta: Depende de quem erra. Por que agente pode errar, sim, sem querer. E depois podemos, sim, nós arrepender, mas existem horas em que agente sabe que esta errando e continua lá, fazendo... Coisas que poderíamos estar substituindo por atitudes de amor...
Repetindo...
Erra não é humano. Depende de quem erra...
Já errei milhares de vezes, e pedi desculpas. Já errei por que eu quis para, de propósito, machucar alguém. Já falei coisas impensadas, errando e querendo, sem ser humana coisa nenhuma. Mas também já disse belas palavras no ouvido de muitas pessoas, mesmo mentindo... Dizendo que coisas que, às vezes, elas não eram. Só para deixá-las felizes. Errar pode acontecer com qualquer um, mas a única pessoa que merece o perdão é aquela que admite o erro, chega lá se desculpa. Sem vergonha de admitir, e pra que ter... Afinal errar não é humano, mas depende de quem erra e de quem tem o poder de dizer e admitir que errou.
 















Câmbio, desligo.